1- Não fazer um aquecimento adequado
O aquecimento vai deixar o organismo mais preparado para o ritmo a ser imposto durante a prova. Podemos dividir o aquecimento em duas partes, a (1) chamada de geral tem como objetivo tirar o organismo do estado de repouso e é composta por exercício de baixa intensidade.
A (2) chamada de especifica tem como objetivo preparar o organismo para o exercício especifico no nosso caso a corrida com uma certo ritmo e neste ponto é importante fazer corridas curtas com intensidades variadas até chegar bem próxima a do ritmo de prova treinado.
2- Começar com um ritmo muito forte
Mesmo com um aquecimento fisiologicamente perfeito o organismo não irá suportar por muito tempo um começo de prova muito forte, pois ele ainda não se adaptou totalmente ao novo estado de estresse imposto pela prova. Neste caso recomendo que aumente gradativamente o ritmo de prova de 5 em 5 minutos ou de 10 a 15 minutos entre os iniciantes ate chegarem em um ritmo confortável.
3- Determinar um ritmo de prova mais alto do que você treina
Bom aqui não adianta nem tentar, pois se você não treinou para um determinado ritmo não é no dia e na prova que você vai tentar impor, isso só vai te levar a fadiga e posteriormente ao fim de prova precoce. Na reta final da prova de tudo de si ou como falamos vai pra morte, mas lembre-se que você esta no final da prova.
O correto seria um sprint desde tipo há pelo menos dois minutos do final da prova, pois neste ponto poderemos contra a alternância de vias metabólicas para gerar mais energia e terminar a prova. E você deve estar se perguntando por que dois minutos finais, não é mesmo. Bom por que depois deste tempo você estará fadigado pela intensidade alta imposta durante o sprint final.
4- Correr em zigue-zague ou costurando
Além de ser uma postura inadequada nas provas só vai te trazer um gasto de energia excessivo e os risco de trombar com outro corredor o que é extremamente constrangedor.
5- Quando pegar água e quando tomar água
Ao pegar água e ao tomá-la existe todo um procedimento para que você não altere muito seu ritmo de prova. Tipo parada no Box da formula 1. O ideal é que você diminua a intensidade alguns metros antes do posto de água e que mantenha com uma velocidade reduzida ate ao final de tomar a água e ai sim ir voltando para seu ritmo de prova.
6- Não tangenciar nas curvas
Voltamos novamente para a formula 1, nas corridas é comum ver os pilotos tangenciarem nas curvas, pois isso diminui a distância do percurso e na corrida de rua vale a mesma regra. Aliais o percurso é medido desta forma.
7- Não diminuir o ritmo ao sentir-se cansado
Ao primeiro sinal de cansaço (fadiga) o correto é diminuir um pouco o ritmo para que o organismo possa voltar ao steady-state (estado de equilíbrio fisiológico durante a prova) o mais rápido possível. Caso contrario a fadiga chegará em dois ou três minutos e será difícil manter mesmo um ritmo mais baixo durante a prova.
8- Não relaxar os ombros e os braços durante a prova
É comum um desconforto muscular nos ombros e braços durante a prova e o ideal é que você durante a corrida solte os, mesmo quebrando a mecânica correta da corrida durante alguns segundos isso irá ajudar a relaxar a musculatura contraída nos ombros e braços durante a prova.
9- Alongar ao sentir câimbras no meio da prova
Durante a prova começou a sentir câimbras, não adiantar para a alongar isso só vai piorar, o ideal é que você diminua o ritmo até elas desaparecerem.
10- Parar de imediato ao final da prova
Cruzou a linha de chagada nada de para e alongar, diminua o ritmo e faça uma caminhada por mais 5 a 10 minutos para que você possa ter uma diminuição do metabolismo e com isso voltar a um estado de repouso sem muito estresse ao organismo ai sim vamos fazer um alongamento.
Boa corrida!
CRÉDITOS A,
Muito bom, profe.Edson, abraço
ResponderExcluirMUITO OBRIGADO MÁRCIA, ESSE TRABALHO É FEITO PARA PESSOAS COMO VOCÊ, QUE AMA ESPORTES E MUITO CORRERIA. ABRAÇOS E MUITO OBRIGADO.
ExcluirMuito importante essas dicas
ResponderExcluirGostei bastante do blog
Parabéns e continue escrevendo
Ricardo Nogueira
Aeh Edson... É isso aí... Sou um atleta experiente, só provas de 50 km, corri 11, mais umas 35 de 42,2, umas dez meia maratona, 8 provas de 30 km e uma enormidade de corridas de rua de distâncias menores. Já experimentei muita coisa. As dicas mencionadas com certeza fazem a diferença. Por exemplo: Os meus melhores tempos nas maratonas de Porto Alegre e Blumenau fiz a segunda metade mais forte que a primeira. Isso prova que não é sair forte demais que resolve. O meu melhor tempo nos dez km, o último km foi o mais forte. Correr sempre em linha reta e aproveitar bem as curvas nem se fala. Quanto a água dispensa comentários. Outra coisa importante é com relação às cãibras, por duas vezes quase no final da prova de 50 km comecei a ter cãibras, mas, com minha experiência, diminui bem o ritmo, chegando até caminhar por trechos curtos tipo 20 a 30 segundos e voltando a correr novamente, o ritmo caiu certamente, mas, eu cheguei. Parabéns pela matéria!!! abraços
ResponderExcluirExcelentes dicas. É importante destacar a importância da musculação paralela à prática da corrida. Sabe-se que a corrida é uma atividade de alto impacto e por isso o fortalecimento muscular é fundamental para proteger as articulações e evitar as lesões. Parabéns pelo blog prof° Edson!!! Leitura obrigatória para os atletas profissionais e amadores.
ResponderExcluirWillyan Inamine.