Correr sobrecarrega as articulações, por isso é importante se prevenir, para não contrair uma tendinite do músculo glúteo médio, comum entre os atletas.
Você está no meio da corrida e sente uma fisgada dolorosa no glúteo. Antes de entrar em pânico, é importante checar a dor, que pode ir de um desconforto - devido a um treino mais pesado - a um indicativo de lesão no quadril. Correr sobrecarrega as articulações do quadril, do joelho e do tornozelo, por isso é importante se prevenir, para não contrair uma tendinite do músculo glúteo médio, muito comum entre os corredores.
O que é ?
O músculo glúteo médio é responsável pelo movimento de abrir a perna, além de ser o principal estabilizador da bacia. Isto é, ele impede que a bacia incline para baixo quando tiramos o pé do chão. Por isso, ele é extremamente sobrecarregado durante a marcha e uma corrida, e é a lesão mais comum de quadril existente.
Causas
As causas para lesões são uma combinação de fatores, mas o principal motivo é o aumento da carga de exercício de forma abrupta, seja no caso dos corredores de fim de semana, que resolvem correr sem estarem treinados, ou em corredores regulares, que decidem aumentar consideravelmente sua carga de treino. O excesso de impacto na região também é causa do problema.
Como evitar
A prevenção é a chave do sucesso de um praticante de atividade física:
- Seguir o planejamento dos treinamentos, com atividades de preparo físico, alongamento, fortalecimento, equilíbrio muscular e postura;
- Respeitar os períodos de descanso para a recuperação do corpo;
- Ter cuidado com o ‘overtraining’, pois o excesso de treino é lesivo ao corpo.
Uma vez diagnosticado o impacto, a prevenção se dá com a restrição de grandes amplitudes, para evitar as lesões decorrentes da síndrome, associada a um reequilíbrio da região.
Tratamento
Em casos mais graves, é sempre necessário parar suas atividades e procurar um ortopedista especialista em Medicina do Esporte.
Relatos
- "Eu tive na Ultramaratona 24 horas deste ano e parei de correr. Quando começei a sentir a dor, eu parei com 126 km percorridos. Fui para casa e começei a colocar gelo três vezes por dia, procurei o médico depois de dois dias, fiz ressonância, e não foi nada, estava tudo certo. Voltei a treinar normalmente depois de quatro dias. Talvez, se eu tivesse continuado, poderia ter tido uma lesão grave no quadril" - Carla Goulart (Belo Horizonte, MG)
- "Já tive dores no quadril quando aumentei a minha rodagem nos treinos. Só não foi necessário nenhum tratamento específico. Bastou aumentar a flexibilidade e aquecer antes dos treinos" - Regys Louzada (São Gonçalo, RJ)
- "Em 2009, tive um problema no quadril, que se extendeu até 2010/2011. Tendinite no glúteo médio e piriforme. Fiz 4 meses de fisioterapia particular e logo fui liberado. Hoje não sinto mais nada, mas a cada 2 meses volto ao centro para ver como está o glúteo e fazer uma fisioterapia preventiva" - Anderson Zacarias (São Paulo, SP)
Palavra do especialista
- "A corrida pode desencadear lesões em várias partes do corpo, mas as articulações do quadril, joelho e tornozelo são as mais acometidas. No quadril, a lesão mais comum é a tendinite do músculo glúteo médio. O início gradual da corrida, isto é, começar a correr devagar e acelerar progressivamente, e o alongamento ao fim da prática, são essenciais para evitar as lesões. Pode parecer clichê, mas o importante é ir devagar e sempre" - Dr. Marco Bernardo, ortopedista especialista em cirurgia do quadril.
FONTE http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/musculacao/22966-correr-sobrecarrega-as-articulacoes-do-quadril
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
CORRA PELA SAÚDE - REVISTA SAÚDE NEWS
sábado, 21 de julho de 2012
CASCAVEL- PARANÁ "SÓ CRESCE O NÚMERO DE CORREDORES'
Graças a atletas como
Pedro Marcomini
É isso aí... Sou um atleta experiente, só provas
de 50 km, corri 11, mais umas 35 de 42,2, umas dez meia maratona, 8 provas de
30 km e uma enormidade de corridas de rua de distâncias menores. Já
experimentei muita coisa. As dicas mencionadas com certeza fazem a diferença.
Por exemplo: Os meus melhores tempos nas maratonas de Porto Alegre e Blumenau
fiz a segunda metade mais forte que a primeira. Isso prova que não é sair forte
demais que resolve. O meu melhor tempo nos dez km, o último km foi o mais
forte. Correr sempre em linha reta e aproveitar bem as curvas nem se fala.
Quanto a água dispensa comentários. Outra coisa importante é com relação às
cãibras, por duas vezes quase no final da prova de 50 km comecei a ter cãibras,
mas, com minha experiência, diminui bem o ritmo, chegando até caminhar por
trechos curtos tipo 20 a 30 segundos e voltando a correr novamente, o ritmo
caiu certamente, mas, eu cheguei.
Parabéns pela matéria!!! abraços
Treinamento de Corrida: 10 erros durante uma prova
1- Não fazer um aquecimento adequado
O aquecimento vai deixar o organismo mais preparado para o ritmo a ser imposto durante a prova. Podemos dividir o aquecimento em duas partes, a (1) chamada de geral tem como objetivo tirar o organismo do estado de repouso e é composta por exercício de baixa intensidade.
A (2) chamada de especifica tem como objetivo preparar o organismo para o exercício especifico no nosso caso a corrida com uma certo ritmo e neste ponto é importante fazer corridas curtas com intensidades variadas até chegar bem próxima a do ritmo de prova treinado.
2- Começar com um ritmo muito forte
Mesmo com um aquecimento fisiologicamente perfeito o organismo não irá suportar por muito tempo um começo de prova muito forte, pois ele ainda não se adaptou totalmente ao novo estado de estresse imposto pela prova. Neste caso recomendo que aumente gradativamente o ritmo de prova de 5 em 5 minutos ou de 10 a 15 minutos entre os iniciantes ate chegarem em um ritmo confortável.
3- Determinar um ritmo de prova mais alto do que você treina
Bom aqui não adianta nem tentar, pois se você não treinou para um determinado ritmo não é no dia e na prova que você vai tentar impor, isso só vai te levar a fadiga e posteriormente ao fim de prova precoce. Na reta final da prova de tudo de si ou como falamos vai pra morte, mas lembre-se que você esta no final da prova.
O correto seria um sprint desde tipo há pelo menos dois minutos do final da prova, pois neste ponto poderemos contra a alternância de vias metabólicas para gerar mais energia e terminar a prova. E você deve estar se perguntando por que dois minutos finais, não é mesmo. Bom por que depois deste tempo você estará fadigado pela intensidade alta imposta durante o sprint final.
4- Correr em zigue-zague ou costurando
Além de ser uma postura inadequada nas provas só vai te trazer um gasto de energia excessivo e os risco de trombar com outro corredor o que é extremamente constrangedor.
5- Quando pegar água e quando tomar água
Ao pegar água e ao tomá-la existe todo um procedimento para que você não altere muito seu ritmo de prova. Tipo parada no Box da formula 1. O ideal é que você diminua a intensidade alguns metros antes do posto de água e que mantenha com uma velocidade reduzida ate ao final de tomar a água e ai sim ir voltando para seu ritmo de prova.
6- Não tangenciar nas curvas
Voltamos novamente para a formula 1, nas corridas é comum ver os pilotos tangenciarem nas curvas, pois isso diminui a distância do percurso e na corrida de rua vale a mesma regra. Aliais o percurso é medido desta forma.
7- Não diminuir o ritmo ao sentir-se cansado
Ao primeiro sinal de cansaço (fadiga) o correto é diminuir um pouco o ritmo para que o organismo possa voltar ao steady-state (estado de equilíbrio fisiológico durante a prova) o mais rápido possível. Caso contrario a fadiga chegará em dois ou três minutos e será difícil manter mesmo um ritmo mais baixo durante a prova.
8- Não relaxar os ombros e os braços durante a prova
É comum um desconforto muscular nos ombros e braços durante a prova e o ideal é que você durante a corrida solte os, mesmo quebrando a mecânica correta da corrida durante alguns segundos isso irá ajudar a relaxar a musculatura contraída nos ombros e braços durante a prova.
9- Alongar ao sentir câimbras no meio da prova
Durante a prova começou a sentir câimbras, não adiantar para a alongar isso só vai piorar, o ideal é que você diminua o ritmo até elas desaparecerem.
10- Parar de imediato ao final da prova
Cruzou a linha de chagada nada de para e alongar, diminua o ritmo e faça uma caminhada por mais 5 a 10 minutos para que você possa ter uma diminuição do metabolismo e com isso voltar a um estado de repouso sem muito estresse ao organismo ai sim vamos fazer um alongamento.
Boa corrida!
CRÉDITOS A,
Dor e fadiga auxiliam na dosagem do esforço compatível com o condicionamento físico
Nos últimos minutos de uma partida de futebol, no trecho final de uma longa corrida ou depois de seguidas subidas ao bloqueio num jogo de vôlei, pernas e braços parecem fracos, como se não mais obedecessem aos comandos do cérebro. Cansados, os músculos pedem para parar: eles estão entrando em fadiga. No dia seguinte, se o esforço foi demasiado, a dor entra em ação. Pesadas, coxas e antebraços "reclamam" a cada movimento, nos deixando prostrados. Felizmente, esse quadro costuma durar pouco: basta voltar a exercitar o grupo muscular afetado depois de um período de pelo menos 24 horas de descanso.
Todo mundo que faz ou já fez atividade física sabe que a dor e a fadiga são duas sensações normais. Elas funcionam como um alarme do organismo, informando que nosso corpo está operando em sua capacidade máxima e precisa de uma folga. Ignorar esse alerta biológico pode ser bastante perigoso e acabar levando a uma lesão séria, que pode demorar meses para ser curada. Nas aulas de Educação Física, a turma deve trabalhar essa importante lição. "Entender e analisar os limites do corpo é um conteúdo importante, que deve ser abordado nas séries finais do Ensino Fundamental", ressalta Fábio D'Angelo, coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação, em São Paulo, e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o tema faz parte do bloco Conhecimento sobre o Corpo. O estudo dessa área tem como objetivo permitir a cada aluno gerenciar suas atividades corporais de maneira autônoma, escolhendo as mais saudáveis, e perceber o organismo como uma estrutura integrada - que ganha força com os estímulos corretos, que pode se lesionar quando a atividade não é adequada e que precisa se nutrir para funcionar a contento.
Observar o próprio corpo para ajudar a entender o tema
A abordagem desses conteúdos começa com a percepção do próprio corpo. Por exemplo, quando uma nova prática corporal está sendo realizada, a fadiga e a dor geralmente dão as caras. Cabe a você aproveitar as sensações dos alunos para se aprofundar nos estudos a respeito dos efeitos da atividade física sobre os tecidos musculares. Para analisar e compreender as alterações que ocorrem durante e depois dos exercícios, a turma precisa ter contato com uma série de conhecimentos básicos de anatomia, fisiologia, biomecânica e bioquímica.
Na hora dessa troca de ideias, uma primeira providência é mostrar que dor e fadiga não são a mesma coisa. A fadiga não chega a ser um problema sério, mas é preciso respeitá-la e interromper o exercício. "A fadiga pode ser aguda, no caso de um exercício com intensidade maior do que o indivíduo está acostumado, ou crônica, quando a sensação de cansaço é frequente, causada por treinamento em excesso, anemia ou problemas respiratórios", explica Marcelo Bichels Leitão, cardiologista e médico do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, em São Paulo. Vale mostrar para a turma que avançar esse sinal pode ser bem dolorido: uma consequência imediata da fadiga em excesso são as temidas cãimbras (movimentos de contração musculares involuntários) fortíssimas, que doem bem mais do que as corriqueiras.
"Sem dor, sem ganho": debata se essa ideia é mesmo válida
Já com a dor, é preciso ter mais atenção. Como alerta, ela mostra que existe um processo fisiológico não natural do organismo. Ela também é dividida em dois tipos, a do dia seguinte e a dor intermitente. A primeira, mais comum, ocorre depois de trabalhar um grupo de músculos não acostumados ao exercício ou exigidos em excesso. "Ela é resultado de uma pequena inflamação na musculatura e de microrrupturas nas células musculares. Mas, se continuamos nos exercitando regularmente, a dor passa, pois a musculatura se fortalece e se acostuma ao esforço", conta Leitão.
Apesar disso, é preciso desmistificar a ideia comum entre os jovens de que, se uma pessoa não sentir dor, não está ganhando força na malhação. "Por pensarem assim, muitas vezes eles exageram na intensidade e na frequência da atividade física. É exatamente aí que surgem os casos mais sérios, como as lesões musculares", argumenta o especialista.
Faz parte desse quadro a dor intermitente, aquela que demora a passar. Quando isso ocorre, a musculatura foi lesionada e é necessário procurar um médico. Sua orientação é importante para evitar esse tipo de problema: além da explicação fisiológica propriamente dita, vale incentivar o debate sobre rotinas de exercícios e hábitos nutricionais para tornar as práticas corporais mais seguras e saudáveis.
Três maneiras de prevenir lesões musculares
Alongamento
Quando Antes de qualquer prática esportiva.
Tempo de prática No mínimo 15 minutos.
Por quê O alongamento aquece a musculatura e prepara o organismo para a prática esportiva. Quando bem feito, ele aumenta a resistência do corpo. É preciso alongar todos os grupos musculares e não apenas os que serão mais exigidos no exercício.
O que aumenta: fluxo sanguíneo
O que diminui: dor
Atividades aeróbicas
Quando No mínimo três vezes por semana.
Tempo de prática No mínimo 40 minutos.
Por quê Praticadas regularmente, atividades aeróbicas (que consomem mais oxigênio), como jogar futebol, correr e andar de bicicleta, são a melhor forma de ganhar resistência, pois elas trabalham a capacidade cardiorrespiratória.
O que aumenta: força muscular
O que diminui: dor e fadiga
Ingestão de água e frutas
Quando Antes de qualquer prática esportiva.
Horário de consumo Uma hora antes de fazer exercícios.
Por quê Um corpo bem nutrido consegue se recuperar do esforço físico muito mais rápido. A falta de nutrientes como o potássio (presente na banana e em castanhas, por exemplo) é uma das causas mais comuns da fadiga e da cãimbra.
O que aumenta: energia
O que diminui: fadiga
Conteúdo pode ser ampliado com discussão sobre doping
A discussão sobre prevenção a lesões vai encaminhar a aula para uma reflexão mais ampla: o que é uma boa prática corporal? Quais tipos de esporte são mais saudáveis? Quantas vezes por semana praticá-los? Como devemos atuar antes, durante e depois do exercício? Com base nesses questionamentos, novas pautas de estudo podem surgir, abrindo a oportunidade de abordá-las como decorrência natural do conteúdo. Alguns exemplos são o doping (aplicação de substâncias ilegais para melhorar a performance física, problema que cresce muito entre os adolescentes), a sobrecarga de exercícios em nome de um corpo "perfeito" e a influência da mídia nesses padrões de beleza atlética. Num trabalho bem feito dentro desses temas, a garotada reflete sobre os efeitos da atividade física de acordo com a intensidade e passa a respeitar melhor os próprios limites.
FONTE. http://www.educacaofisica.com.br/index.php
Todo mundo que faz ou já fez atividade física sabe que a dor e a fadiga são duas sensações normais. Elas funcionam como um alarme do organismo, informando que nosso corpo está operando em sua capacidade máxima e precisa de uma folga. Ignorar esse alerta biológico pode ser bastante perigoso e acabar levando a uma lesão séria, que pode demorar meses para ser curada. Nas aulas de Educação Física, a turma deve trabalhar essa importante lição. "Entender e analisar os limites do corpo é um conteúdo importante, que deve ser abordado nas séries finais do Ensino Fundamental", ressalta Fábio D'Angelo, coordenador pedagógico do Instituto Esporte e Educação, em São Paulo, e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o tema faz parte do bloco Conhecimento sobre o Corpo. O estudo dessa área tem como objetivo permitir a cada aluno gerenciar suas atividades corporais de maneira autônoma, escolhendo as mais saudáveis, e perceber o organismo como uma estrutura integrada - que ganha força com os estímulos corretos, que pode se lesionar quando a atividade não é adequada e que precisa se nutrir para funcionar a contento.
Observar o próprio corpo para ajudar a entender o tema
A abordagem desses conteúdos começa com a percepção do próprio corpo. Por exemplo, quando uma nova prática corporal está sendo realizada, a fadiga e a dor geralmente dão as caras. Cabe a você aproveitar as sensações dos alunos para se aprofundar nos estudos a respeito dos efeitos da atividade física sobre os tecidos musculares. Para analisar e compreender as alterações que ocorrem durante e depois dos exercícios, a turma precisa ter contato com uma série de conhecimentos básicos de anatomia, fisiologia, biomecânica e bioquímica.
Na hora dessa troca de ideias, uma primeira providência é mostrar que dor e fadiga não são a mesma coisa. A fadiga não chega a ser um problema sério, mas é preciso respeitá-la e interromper o exercício. "A fadiga pode ser aguda, no caso de um exercício com intensidade maior do que o indivíduo está acostumado, ou crônica, quando a sensação de cansaço é frequente, causada por treinamento em excesso, anemia ou problemas respiratórios", explica Marcelo Bichels Leitão, cardiologista e médico do esporte da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, em São Paulo. Vale mostrar para a turma que avançar esse sinal pode ser bem dolorido: uma consequência imediata da fadiga em excesso são as temidas cãimbras (movimentos de contração musculares involuntários) fortíssimas, que doem bem mais do que as corriqueiras.
"Sem dor, sem ganho": debata se essa ideia é mesmo válida
Já com a dor, é preciso ter mais atenção. Como alerta, ela mostra que existe um processo fisiológico não natural do organismo. Ela também é dividida em dois tipos, a do dia seguinte e a dor intermitente. A primeira, mais comum, ocorre depois de trabalhar um grupo de músculos não acostumados ao exercício ou exigidos em excesso. "Ela é resultado de uma pequena inflamação na musculatura e de microrrupturas nas células musculares. Mas, se continuamos nos exercitando regularmente, a dor passa, pois a musculatura se fortalece e se acostuma ao esforço", conta Leitão.
Apesar disso, é preciso desmistificar a ideia comum entre os jovens de que, se uma pessoa não sentir dor, não está ganhando força na malhação. "Por pensarem assim, muitas vezes eles exageram na intensidade e na frequência da atividade física. É exatamente aí que surgem os casos mais sérios, como as lesões musculares", argumenta o especialista.
Faz parte desse quadro a dor intermitente, aquela que demora a passar. Quando isso ocorre, a musculatura foi lesionada e é necessário procurar um médico. Sua orientação é importante para evitar esse tipo de problema: além da explicação fisiológica propriamente dita, vale incentivar o debate sobre rotinas de exercícios e hábitos nutricionais para tornar as práticas corporais mais seguras e saudáveis.
Três maneiras de prevenir lesões musculares
Alongamento
Quando Antes de qualquer prática esportiva.
Tempo de prática No mínimo 15 minutos.
Por quê O alongamento aquece a musculatura e prepara o organismo para a prática esportiva. Quando bem feito, ele aumenta a resistência do corpo. É preciso alongar todos os grupos musculares e não apenas os que serão mais exigidos no exercício.
O que aumenta: fluxo sanguíneo
O que diminui: dor
Atividades aeróbicas
Quando No mínimo três vezes por semana.
Tempo de prática No mínimo 40 minutos.
Por quê Praticadas regularmente, atividades aeróbicas (que consomem mais oxigênio), como jogar futebol, correr e andar de bicicleta, são a melhor forma de ganhar resistência, pois elas trabalham a capacidade cardiorrespiratória.
O que aumenta: força muscular
O que diminui: dor e fadiga
Ingestão de água e frutas
Quando Antes de qualquer prática esportiva.
Horário de consumo Uma hora antes de fazer exercícios.
Por quê Um corpo bem nutrido consegue se recuperar do esforço físico muito mais rápido. A falta de nutrientes como o potássio (presente na banana e em castanhas, por exemplo) é uma das causas mais comuns da fadiga e da cãimbra.
O que aumenta: energia
O que diminui: fadiga
Conteúdo pode ser ampliado com discussão sobre doping
A discussão sobre prevenção a lesões vai encaminhar a aula para uma reflexão mais ampla: o que é uma boa prática corporal? Quais tipos de esporte são mais saudáveis? Quantas vezes por semana praticá-los? Como devemos atuar antes, durante e depois do exercício? Com base nesses questionamentos, novas pautas de estudo podem surgir, abrindo a oportunidade de abordá-las como decorrência natural do conteúdo. Alguns exemplos são o doping (aplicação de substâncias ilegais para melhorar a performance física, problema que cresce muito entre os adolescentes), a sobrecarga de exercícios em nome de um corpo "perfeito" e a influência da mídia nesses padrões de beleza atlética. Num trabalho bem feito dentro desses temas, a garotada reflete sobre os efeitos da atividade física de acordo com a intensidade e passa a respeitar melhor os próprios limites.
FONTE. http://www.educacaofisica.com.br/index.php
quinta-feira, 19 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Profissonal
EDSON HERNANDES
DOS REIS, Profissional
Graduado em Educação Física, registrado devidamente no Conselho Regional de
Educação Física sob n°. 006138-G/PR, Especialista em Ciência do Treinamento
Desportivo, Técnico de Atletismo, Professor Universitário de Atletismo, atua
como personal trainer e personal runing, com ampla experiência no treinamento
de equipes de rendimento e vasto conhecimento técnico e científico na área de
esportes e atividade física individual ou em grupo.
terça-feira, 17 de julho de 2012
NEO SAÚDE ACADEMIA PERSONALIZADA
Preguiça de treinar no inverno? – Saiba oque fazer para gerenciar esse hábito nada saudável.
Gerencie a pausa de inverno ou preguiça do seu aluno com informação, informe-o das consequências de ficar parado por preguiça ou por causa da temperatura baixa no período de inverno.
1. Informe ao seu aluno os principais sinais que o corpo sente/sofre após um período sem se exercitar:
Infelizmente o corpo humano é cruel e ingrato, após uma ou duas semanas de pausa nos treinamentos já é possível perceber as diferenças negativas no corpo, estas sensações podem variar de acordo com o dia a dia do indivíduo, por exemplo, se o trabalho é sedentário ou levemente moderado, metabolismo, alimentação e outros fatores.
* Duas semanas: de acordo com um estudo realizado em 1984 por Coyle com praticantes de corrida e ciclismo, a inatividade apresentou um decréscimo significativo nas duas primeiras semanas cerca de 7%;
* Um mês: Segundo o ACSM (1990) neste período de inatividade ocorre uma perda de 50% no condicionamento cárdio respiratório.
* Seis meses e um ano: Costill (1988) relata que 50% da força e potência se perdem após um ano do fim do programa de treinamento. Neste período o indivíduo já pode ser considerado sedentário.
* Com uma ou duas semanas já é possível notar a regressão do condicionamento físico, guardada as devidas proporções, um exemplo que pode deixar bem claro os resultados da inatividade é quando um indivíduo imobiliza ou engessa uma perna ou braço, a diferença em relação ao outro membro é gritante na retirada do mesmo. (Wilmore e Costill, 1994).
2. A regressão da condição física é mais rápida do que os ganhos obtidos por isso é importante salientar ao seu aluno que:
Os ganhos são lentos e progressivos, leva-se cerca de 8 sessões de treinamento, ou seja, em média um mês para as pessoas que fazem 2 vezes na semana sentirem alguma diferença no corpo.
No caso da perda dos ganhos obtidos no treinamento o corpo é muito ingrato, com uma ou duas semanas parado você já começa a perceber diferenças negativas, para consolo daqueles que são persistentes, aqueles ganhos obtidos retornam rápido, eles não levam o mesmo tempo do início, em cerca de 4 sessões de treino o condicionamento já volta ao patamar de quando você parou. (Physican and Sports Medicine, 1985)
3. Para aqueles alunos que tem um ritmo intenso de treinamento, por vários meses, ele não sofre lesão muscular se parar de repente, porém:
O principal prejuízo de parar de repente é que o indivíduo vai sentir uma grande diferença no dia a dia em relação à disposição, atenção, sono, fome, humor, dor, e outros fatores relacionados ao sistema biológico.
4. Infelizmente quanto mais tempo afastado dos exercícios, maior será a dificuldade em voltar a malhar.
Chamamos esse efeito de bicho da preguiça, quanto mais tempo a pessoa se afasta das atividades mais o bicho da preguiça ganha força e afasta os indivíduos da atividade, quanto mais tempo longe da atividade mais vontade de ficar no sofá, os indivíduos precisam encarar o exercício físico com mais disciplina e seriedade, encarar a atividade como algo que não pode faltar no dia a dia, como se fosse um remédio que se toma para prevenção de doenças, lesões e outras patologias ligadas ao sedentarismo. Hoje em dia as doenças do sedentarismo é uma das causas que mais mata no Brasil e no mundo, e infelizmente poucas pessoas conseguiram associar a atividade física como uma estratégia preventiva, “um remédio”, que pode ser prazeroso e sem contra indicações desde que bem orientado por um profissional da área, a obesidade e a doenças do sedentarismo já são considerados uma epidemia no Brasil por alguns médicos, não deixe seu aluno entrar nesta estatística, cubra-o de informação.
VOCÊ SABE O QUE É ONCOFITNESS?
VOCÊ SABE O QUE É ONCOFITNESS?
Oncofitness é uma das alternativas encontradas para aliviar a dor e os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes com câncer. Apesar do nome complicado, trata-se de uma combinação de exercícios aeróbios e musculação, que pode elevar a qualidade de vida e ajudar a superar o coquetel de sentimentos que a doença provoca, especialmente em mulheres com câncer de mama.
Segundo especialistas, a oncofitness pode reduzir em 20% os efeitos da quimioterapia. Além de controlar a náusea e aliviar as dores crônicas, o exercício tem um resultado psicológico extremamente positivo.
A maioria das mulheres tem dificuldade em líder com a mastectomia (retirada da mama), por exemplo, e o exercício pode ajudar muito nisso. Durante o treino, o organismo libera beta endorfinas, enzimas que provocam a sensação de bem-estar, e citocina, substância que ajuda a combater processos inflamatórios.
O controle do peso, proporcionado pelo exercício aeróbio, também é importante para ajudar no tratamento da doença. Em média, a modalidade estimula uma perda de dez calorias por minuto, três a mais do que é possível conseguir através da musculação.
Após a terapia, o exercício também tem potencial muito construtivo, já que a obesidade provoca o acúmulo de substâncias parentes da insulina no organismo, responsáveis por estimular o receptor nas células de câncer de mama. Ou seja, exercitando-se, a chance de desenvolver um novo tumor tende a ser menor.
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