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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BRASIL OCUPA O SEGUNDO LUGAR NO MUNDO EM NÚMERO DE ACADEMIAS




Para atrair novos clientes, o setor investe não só em equipamentos modernos, mas em atividades para toda a família. 

O desejo de manter o corpo em forma agita um mercado que cresce a cada vez mais no país. O Brasil é o segundo no mundo em número de academias.
O ritmo caribenho é sinônimo de sala cheia praticamente o ano inteiro numa academia em Belo Horizonte. São tantas atividades diferentes que o lugar, lembrado sempre pelos aparelhos de musculação, está com cara de clube para família toda.

“Podendo aproveitar essa hora com o filho é ótimo porque a gente está ali, está vendo o que ele está fazendo, ele está vendo o que a gente está fazendo”, diz o comerciante Mário Marques.

“Nessa correria do dia, se cada um estivesse num lugar diferente, a gente ia ver menos ele”, fala a professora Patrícia Valinho.

“Vem todo mundo junto, todo mundo e melhora sua saúde”, explica o professor Giuliano Cangiani.

Os sócios comemoram o resultado: 7% de crescimento no último ano. “A expectativa de vida do brasileiro tem crescido. Então, eles querem se preparar pra isso também”, fala o gerente de academia, Pedro Meireles.

No geral, em 2012, o mercado brasileiro de fitness já faturou mais que em todo o ano passado.

Em número de academias, o Brasil está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Todo mundo está buscando uma melhor qualidade de vida, por isso estão procurando as academias. Alimentar melhor, dormir melhor, ser mais sociável, ser uma pessoa mais dinâmica, ser uma pessoa que passa por dificuldades na vida com maior facilidade”, fala o consultor Marco Antônio Araujo Braga.
Todo esse aquecimento mexe com o mercado e se converte, na prática, em novas oportunidades de negócio. Uma empresa, por exemplo, nasceu do sonho de um grupo de professores que até pouco tempo batia cartão de ponto em outras academias da cidade.

A inauguração foi há seis meses e eles já estão prestes a alcançar a meta de matrículas pra um ano inteiro. “Futuramente, quem sabe, uma segunda unidade da academia, é expandir aí os negócios”, diz o sócio da empresa, Rangel Neves.

A receita não é segredo: é só ficar atento aos desejos, às necessidades dos clientes. “Agora já tem esteiras com acesso a internet. Então a gente assim, sempre ficar ligado aí no que está saindo de novo no mercado para poder fornecer, atender melhor aos alunos”, avisa o sócio da academia Eduardo Guarani.


FONTE  http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/academias/23578-brasil-ocupa-o-segundo-lugar-no-mundo-em-numero-de-academias

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA A COLUNA




DORSALGIA

Estima-se que entre 70% e 80% da população mundial desenvolvam a enfermidade em alguma fase das suas vidas; todavia, a dorsalgia não costuma ser incapacitante, e mais da metade dos que padecem dela costumam recuperar-se em até uma semana. Crises agudas de dorsalgia ou uma das suas variantes, a lombalgia (que afecta a parte inferior das costas), são uma das principais causas de afastamento ao trabalha, algo que pode estar ligado a questões de postura.
A espinha dorsal é uma complexa rede que liga nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos, e todos são capazes de produzir dor. Grandes nervos que se originam da espinha e vão até as pernas e braços podem espalhar dor para as extremidades. Todavia, algumas vezes a dor nas costas pode ser experimentada mesmo quando nenhum problema anatômico subjacente é aparente.


sábado, 8 de setembro de 2012

‘MAGROS DE RUINS' SE INCOMODAM COM PESO E SE ESFORÇAM PARA ENGORDAR .

Apelidos e dificuldades sociais levam jovens a almejar quilos extras. Nutricionista dá dicas para quem quer ver a balança disparar com saúde. 

A carioca Ana Carolina Vieira, de 25 anos, tem sido chamada desde criança por vários nomes que não o seu: "Magrela", "Olívia", "Esqueleto" e até "Hashi" – os palitinhos japoneses. Com um biotipo próprio de pessoas consideradas "magras de ruins", que geralmente têm um metabolismo mais acelerado e não engordam de jeito nenhum, a estudante universitária é um dos brasileiros que, embora sejam vistos como "sortudos", não se sentem felizes assim.

"Os apelidos já me incomodaram muito, hoje não mais. Levo na brincadeira, porque não vale a pena. Mas quero engordar, porque até profissionalmente é um pouco complicado, pois tenho jeito de menina e as pessoas não sabem separar quem eu sou do meu tipo físico", diz Ana Carolina.

Ana Carolina não se policia ao pedir fast-food e, mesmo assim, não passa dos 40 kg (Foto: Arquivo pessoal)
A jovem conta que para encontrar roupa também é difícil, e o jeito é mandar fazer em alguma costureira. Segundo ela, o padrão de modelagem do Brasil está muito grande, razão pela qual o P já não é mais P, e o PP nem todas as marcas fabricam.

Ana Carolina pesa 40 kg em 1,56 metro de altura, o que a deixa com um índice de massa corporal (IMC) de 16,4. Segundo o parâmetro usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com menos de 18,5, a pessoa é considerada abaixo do peso ou desnutrida.

Para se sentir mais confortável consigo mesma, a carioca pretende ganhar de 10 kg a 12 kg. Ela revela que não mede a quantidade ao comer massas, feijão, hambúrguer, cachorro-quente, angu, sonho e outros alimentos gordurosos.

"As pessoas falam para eu não fazer isso, que é loucura, que posso me arrepender depois. Mas, se estou há esse tempão magra, acho que não tem problema. Quero vestir melhor, ter mais coxa, perna, para não ficar sobrando pano", destaca.

Mas quem pensa que a jovem só se empanturra de comida, sem cuidar da saúde, engana-se. Há quatro anos, Ana Carolina consultou uma nutricionista e começou a ter horários certos para as refeições. Também anda muito a pé e pedala cerca de 50 minutos por dia.

"Além disso, já fiz check-up, exame de tireoide e anemia para ver se tinha alguma coisa, mas não deu nada", conta a carioca, cujos pais e irmãs são gordinhos – apenas um irmão está dentro do peso.

Massa magra
O paulistano Lucas André Barbosa, de 31 anos, também se achava magro demais e, de 2009 para cá, conseguiu aumentar o peso de 55 kg para 70 kg, em 1,65 metro de altura. No caso dele, o ganho foi de massa muscular, com muito exercício na academia e mudanças na alimentação.

O jovem vive com a mulher, Marcia, na cidade japonesa de Toyohashi-shi, no centro do país, onde ele trabalha em uma fábrica de paredes de gesso.

Lucas quer chegar aos 90 kg e, para isso, mudou o treino de três para cinco vezes por semana e faz suplementação sintética, com proteínas, aminoácidos, creatina e vitamina C, além de ingerir alimentos naturais como mel, ovo, frango, legumes e arroz integral.

Conselhos de especialista
A nutricionista esportiva Emy Takahashi diz que ninguém deve tomar suplementação por conta própria, pois é preciso ter um acompanhamento profissional. Além disso, o aumento da ingestão calórica deve ser feito com cuidado, para não elevar o percentual de gordura do indivíduo – o que pode causar problemas como sobrepeso, diabetes e doenças cardiovasculares.

"Para quem quer ganhar peso com saúde, o ideal é fracionar as refeições em pelo menos sete vezes por dia, e começar pelos pratos quentes, não pela salada. Também se devem investigar os hábitos da pessoa – se há algum transtorno alimentar –, o gasto energético, o sono, a questão genética, e ver se o paciente já malhava antes ou não. Quem nunca treinou e quer ficar forte precisa esperar um pouco mais", explica.
Emy ressalta que muitos "magros de ruins" acreditam que comem muito, mas na verdade esse parâmetro não condiz com a realidade – ou seja, para a maioria da população, aquela quantidade de comida seria insuficiente.

O baixo peso, de acordo com ela, pode trazer alguns problemas clínicos, como perda de cabelo, queda do rendimento e baixa imunidade. Mas os magros que fazem bastante atividade física aeróbica não devem diminuir essa intensidade, já que se mexer é saudável.

Outra recomendação é não se encher de energia "vazia", como guloseimas, chocolates, frituras e refrigerante, pois não nutrem o corpo e ainda podem tirar o apetite. A especialista indica três porções de carboidratos no almoço e mais três no jantar, além de outros bons alimentos calóricos, como mix de castanhas (castanha-do-pará, castanha de caju, nozes, amêndoas, avelã e macadâmia), azeite de oliva e shakes (uma vez por dia).

A nutricionista também frisa que não se deve olhar apenas o IMC, mas a composição corporal do indivíduo. Para mulheres entre 18 e 25 anos que praticam exercícios, como é o caso de Ana Carolina, a média de gordura corporal pode variar de 23% a 25%. Para homens dos 26 aos 35 anos, na faixa de Lucas, a média ideal fica entre 18% e 20%.

"Se o paciente não tem nenhum problema hormonal, consegue engordar em um prazo de seis meses a um ano", garante Emy.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CORRER PREVINE E COMBATE A OSTEOPOROSE


Os impactos ao longo das passadas estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, favorecendo seu fortalecimento...





Os impactos da corrida estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, fortalecendo-os e protegendo-os contra a osteoporose. "Durante o exercício, com a contração da musculatura, ocorre uma deformação interpretada pelo osso como um estímulo à sua formação", explica Paulo Belangero, ortopedista e traumatologista do esporte, do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). E isso ajuda a prevenir o desenvolvimento da osteoporose, distúrbio caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea, que leva a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas.

O problema costuma ocorrer em pessoas acima dos 50 anos e atinge mais o sexo feminino. De acordo com Belangero, nessa faixa etária, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose e, assim como uma boa alimentação e adequada exposição ao sol, a atividade física é bastante importante para a prevenção. Mas os treinos têm suas doses certas. O ideal é programar pelo menos três sessões de 30 minutos por semana, em dias alternados. "Exercícios mais leves podem ser realizados diariamente, enquanto os mais intensos precisam de um intervalo entre 24h e 48h", orienta o ortopedista. "Isso porque os impactos sobre os ossos são benéficos, porém, os impactos seriados, sem o tempo adequado para recuperação, provocam um desgaste excessivo nas estruturas ósseas", completa Gustavo Magliocca, médico do esporte da Run&Care, de São Paulo (SP).

Magliocca ainda destaca outra vantagem da prática de corrida: "Como é um esporte realizado muitas vezes ao ar livre, favorece a exposição ao sol, importante para a produção de vitamina D e, consequentemente, para a absorção do cálcio". Porém, caso a pessoa já apresente sinais de osteopenia (precursora da osteoporose) ou mesmo osteoporose, ele reforça que é essencial fazer um treinamento de fortalecimento muscular. "Se os ossos estão fragilizados, precisam ser protegidos. Essa proteção é oferecida pelos músculos", diz.

Detectar o problema não é simples, pois se trata de uma doença silenciosa, que não apresenta indícios evidentes − muitas vezes o primeiro sintoma é a própria fratura. O diagnóstico é feito apenas a partir de exames de densitometria óssea, que devem ser realizados principalmente em mulheres acima de 40 anos que passam pelo climatério (período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, ou seja, menopausa). Avaliações periódicas também são indicadas para corredores que buscam alto rendimento e se submetem a um alto volume e intensidade de treinos.

FONTE  http://www.assessocor.com.br/noticias.aspx?CORRER+PREVINE+E+COMBATE+A+OSTEOPOROSE&__idNot=978