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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ESTEIRA ANTI-GRAVIDADE ALTERG




O esporte sempre foi um dos motores para o avanço na medicina e todas as sub-áreas correlatas. Ganhos de performance, longevidade, recuperação de lesões, os avanços em poucos anos são assombrosos.
A tal máquina que ele usa chama-se AlterG, que o próprio fabricante alega ser uma esteira anti-gravidade que reduz os impactos sobre o corpo, permitindo uma recuperação menos dolorida e mais rápida. Utilizando um mecanismo que cria uma bolha de ar em torno do paciente, é possível reduzir o seu próprio peso a até 20% do total após a calibragem. Isso significa que uma pessoa de 80kg consegue correr de maneira que a pressão e impacto exercidos sobre seu corpo equivalem ao de uma pessoa de 16kg. Muito menos esforço, menos impacto, menos riscos de novas lesões e sem dores.
As aplicações são diversas, no vídeo demonstrativo há exemplos de uma paciente com Mal de Parkinson e um tri-atleta recuperando-se de lesão, dentre outros. Novak Djokovic, também tenista, já andou investindo em tecnologia de ponta e tratamentos revolucionários para recuperação do seu corpo após grandes esforços. Segundo as informações que circulam pelo circuito do tênis, ele utiliza uma câmara hiperbárica para se recuperar.
Para a Medicina, são máquinas incríveis que podem ajudar milhares de pacientes com deficiências diversas ou que precisam de recuperação de traumas, lesões e doenças. Para o esporte, fico em dúvida se isso não seria uma espécie de doping tecnológico, considerando que são equipamentos caríssimos e poucos atletas tem condições financeiras de adquirir uma. Os atletas de ponta, obviamente mais ricos poderão conquistar ainda mais vantagem sobre os seus adversários menos abastados financeiramente.
Para saber mais detalhes sobre o funcionamento desse equipamento, é só ir lá no site do fabricante. Segundo os próprios, trata-se de uma revolução no tratamento e recuperação de pacientes de forma mais rápida, eficaz e menos dolorosa.

domingo, 30 de dezembro de 2012

EXERCÍCIO FÍSICO NA INFÂNCIA AJUDA A COMBATER DOENÇAS




Começar a prática de atividade física ainda na infância é a melhor forma de se chegar à fase adulta senão como um esportista, ao menos uma pessoa disposta a manter hábitos de vida saudáveis.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física é também uma forma de exercício social, que estimula a cidadania. Algo que eventos esportivos como Olimpíadas, Copa do Mundo, entre outros, contribuem, na medida em que despertam um número maior de interessados na prática dessas atividades e nos benefícios que elas oferecem.

A literatura médica é rica em estudos que comprovam o quanto um estilo de vida ativo diminui a incidência de várias doenças crônicas. Segundo um estudo norte-americano, quando se queima em média duas mil calorias por dia são reduzidas em até 65% as chances de aparecer doenças cardiovasculares. No entanto, é preciso que isso seja feito com responsabilidade e acompanhamento médico adequado, a fim de evitar problemas decorrentes da prática incorreta. Principalmente quando se é criança.

Para a pediatra Maria Cecília Nigro Batistela, especialista em adolescência (hebiatra), de Rio Preto, além de uma avaliação clínica, o ideal é que o futuro esportista seja avaliado por um cardiologista. “Em especial se a família tiver antecedentes de cardiopatias, a fim de prevenir a ‘morte súbita’ que, eventualmente, acomete alguns atletas”, diz.

Faixa etária

A psicóloga Vanessa Cristina Bernardi, especialista em crianças, de Rio Preto, alerta para o risco quando a prática de exercícios se transforma em treinamento intenso e pressão para manutenção de baixo peso. Essas condições podem levar ao desenvolvimento de bulimia, anorexia nervosa, amenorreia e osteoporose entre atletas adolescentes.

Ela explica que determinadas práticas esportivas específicas não são recomendáveis antes de quatro a seis anos de idade. Nessa idade, é importante estimular o desenvolvimento das funções motoras, e as atividades recreativas e lúdicas, como correr, brincar, pular, chutar, arremessar, funcionam como incentivo para a socialização.

Por outro lado, Vanessa observa que a partir dos seis anos a maioria das crianças já apresenta prontidão para o aprimoramento psicomotor, portanto, é o momento de iniciar o aprendizado básico de atividades esportivas individuais e coletivas. ”A escolha e o treinamento específico de um esporte deve se iniciar a partir dos dez anos, levando em consideração o interesse e a decisão pessoal da criança, as diferenciações de estatura, maturidade sexual, limites físicos e emocionais e as habilidades individuais. E a participação em competições deve iniciar a partir dos 12 a 14 anos de idade”, afirma.

Jovens mais sedentários

Uma pesquisa feita no Rio de Janeiro aponta para o fato de que cerca de 90 a 95% dos adolescentes estão sedentários. Isso porque, nesta fase, muitos estão mais interessados em tecnologia, ou seja, em ficar no computador, videogame ou TV. Somado a isso, também se identifica a falta de estímulo às práticas esportivas pelas escolas e familiares. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, já se constata que o incentivo à prática esportiva tem causado a diminuição do uso de drogas e a gravidez na adolescência.

A hebiatra (pediatra especializada em adolescentes) Maria Cecília Nigro Batistela, de Rio Preto, observa que, nesta fase, em decorrência da “crise da adolescência”, geralmente os jovens abandonam as atividades físicas e perdem a coordenação motora. “Mas também há casos de uma cobrança individual, dos pais e social por desempenho, levando a um excesso de treino com consequentes lesões e estresse. São contraindicados para menores de 16 anos o boxe, levantamento de peso olímpico e fisiculturismo”, diz Maria Cecím.



fonte: 
 http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/24492-exercicio-fisico-na-infancia-ajuda-a-combater-doencas

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CUIDADOS COM AS PRÁTICAS ESPORTIVAS EM DIAS DE CALOR INTENSO





Para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados. 

O período de calor intenso muitas vezes é acompanhado pela preocupação com a umidade relativa do ar, principalmente quando esta fica inferior a 30%. Combinados, os fatores meteorológicos refletem significativamente sobre o bem estar e a saúde do corpo. E para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados, principalmente durante a prática de atividades físicas.

Para continuar com os treinos mesmo com a temperatura elevada o gerente da rede de academias Fit Premium, em Curitiba, Marcelo Teixeira alerta para a necessidade de alguns cuidados como roupas adequadas, boa alimentação e hidratação. “O ideal é procurar se exercitar nos horários de temperatura mais agradável como de manhã (antes das 10h), final de tarde (após as 17h) ou à noite”. Além disso, ele destaca que com a maior exposição ao sol e ao calor, nosso corpo tende a perder mais água. Fazendo exercícios físicos, o quadro piora e aumenta a possibilidade de desidratação. “É muito importante manter o corpo hidratado com água ou isotônico. Quem transpira muito pode apostar no segundo depois de uma hora de atividades, mas de qualquer maneira com a prática é indicado um consumo superior a 2 litros de líquido por dia”, explica Teixeira.

Ele ainda comenta que muitas pessoas desconhecem a hipertermia, que pode ser causada pela exposição excessiva ao sol, e traz prejuízos a saúde. ”Caracterizada pelo aumento da temperatura corporal, superior a 40ºC, a melhor maneira de evitar este problema durante os exercícios é usar roupas leves que ajudam na liberação do suor, além de abusar do uso de bonés e do protetor solar”, conta o gerente. Outro fator importante é a atenção com o ambiente no qual será realizada a prática esportiva, pois espaços fechados devem ser bem arejados, seja com ventiladores ou ar condicionado. “Mas engana-se quem pensa que o problema não ocorre em corridas no parque, por exemplo, com o calor é necessário redobrar a atenção com os limites do corpo”, orienta Teixeira.

E apesar de não sentir fome em muitos momentos, quando a temperatura está elevada, o ideal é apostar em frutas e saladas, mas não ficar sem a alimentação adequada para praticar exercícios. ”Com estes cuidados básicos é possível aproveitar o calor para adquirir o hábito de fazer atividades físicas e assim manter o peso ou mesmo investir no gasto calórico”, finaliza.

fonte; http://www.educacaofisica.com.br/index.php/esportes/canais-esportes/outras-modalidades/24386-cuidados-com-as-praticas-esportivas-em-dias-de-calor-intenso

domingo, 2 de dezembro de 2012

SETOR EM CONSTANTE EXPANSÃO, MERCADO FITNESS CRESCE 52% EM TRÊS ANOS



Com a chegada do verão o desejo de manter o corpo em forma agita um mercado que cresce a cada vez mais no país, o setor de esporte e saúde. 

Entrar numa academia para malhar por saúde ou por estética é algo que os brasileiros vem adotando cada vez no dia a dia, as salas cheias apontam que o Brasil já é o segundo no mundo em número de academias.

Hoje o país conta com 26.700 academias de ginásticas, dados referentes uma pesquisa realizada pela Central Mailing List, empresa especialista em fornecer banco de dados.

Entre os meses de novembro a março a quantidade de matrículas e a presença dos alunos nas academias de ginástica costumam aumentar significativamente, o que desperta interesse dos empresários em investir no mercado fitness, um mercado que está cada vez mais aquecido, o crescimento fez do Brasil o segundo país do ranking mundial em números de academias, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e à frente de países como Itália, Coreia do Sul, Alemanha e Canadá.

Em três anos entre 2009 e 2011, a terceira maior metrópole do mundo, aumentou o número para 2737 academias, representando 29,88% no mercado fitness do país. Atrás de São Paulo, vem Minas Gerais com 970, depois o Rio de Janeiro com 967, Rio Grande do Sul com 644 e Bahia com 570 academias em todo o estado.

O estudo mostra também, que a região norte é a que menos investe no setor, os estados como Acre, Amapá e Roraima representam apenas 0,47% da estatística. Os estados que vem crescendo repentinamente são os estados do Paraná e Santa Catarina, onde o Paraná já conta com 1609 academias representando 6% do setor e Santa Catarina que possuí em todo o estado 1220 estabelecimentos totalizando 4% no mercado fitness do país.

O mercado brasileiro está contando com uma grande variedade de redes de academias, o que faz aquecer os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, com esse crescimento, outros estados já estão à vista dos empresários.

O aumento da procura por academias gera competição no mercado de trabalho, o que faz gerar uma rápida expansão no setor, oferecendo assim, oportunidades para empresários de grandes redes e também para empreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Vele ressaltar que uma boa administração evita causar uma quebradeira geral, por falhas na gestão do empreendimento.


fonte: 
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/academias/24274-setor-em-constante-expansao-mercado-fitness-cresce-52-em-tres-anos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O ANALFABETISMO MOTOR AMEAÇA NOSSAS CRIANÇAS

A inatividade motora das crianças hoje em dia é cada vez maior, a exemplo do que acontece com o mundo adulto. O sedentarismo dos adultos tem levado grande número de crianças ao mesmo vício, o da imobilidade. Podemos perguntar, quantas crianças sabem subir em árvores hoje em dia? E também responder: um número bem menor do que há anos atrás, com toda certeza.

O mundo moderno tem levado ao que chamamos de analfabetismo motor. E onde é que podemos detectar esse fato? No dia-a-dia de nossas crianças que, a cada novo ano, reduzem o tempo livre e as opções de atividades lúdicas livres. São inúmeros os fatores que levam a esse abandono, que vão desde a insegurança em se deixar as crianças livres nas ruas, como em tempos passados, até as exigências intelectuais que se tem no mundo moderno.

Hoje, exige-se muito mais das crianças no processo educacional do que tempos anteriores. As obrigações com a escola e os seus afazeres cresceram muito. Além dessas obrigações da escola formal, elas têm que dispor de tempo para o curso de línguas, o reforço em matérias específicas, o curso de música e para tantas outras atividades. Com isso, aquele tempo livre acaba sendo reduzido a um pequeno final de tarde, onde poucas ações motoras livres podem ser executadas, treinadas naturalmente e vivenciadas em sua plenitude lúdica.



Nossas crianças já não possuem, em sua grande maioria, a chance de fazer aquelas guerras de barro, brincar de salva, rodar o peão, soltar pipas, jogar futebol descalço na terra, jogar burquinha, pular corda e tantas outras atividades que contribuem para o enriquecimento do mundo motor. Entretanto, sabem muito bem navegar na internet, as músicas das Chiquititas, as palhaçadas do Faustão, da Angélica e tantas outras coisas que nem imaginávamos quando crianças. Claro, é uma outra época, um outro momento, outros interesses e outras necessidades.

Nossas crianças não podem e nem devem ser como fomos. Elas devem ser como são e no seu momento histórico. O que não podemos aceitar é o fato de estarmos contribuindo como algo que sabidamente irá prejudicá-las em futuro próximo. Não é preciso bola de cristal para saber se essa inatividade a que estamos forçando as crianças de hoje, será prejudicial. Uma criança que não tem a chance de vivências positivas e enriquecedoras no mundo motor terá suas chances futuras, dentro desse domínio, substancialmente limitadas. 

E onde é que esse processo pode ser revertido? Sem sombra de dúvidas, na escola. Mais especificamente nas aulas de Educação Física. Entretanto, esse espaço formativo está cada vez mais limitado também na escola. Das três aulas que as crianças tinham, passaram a ter duas e, em alguns casos, uma aula semanal. No segundo grau, existe a perspectiva de que venha a ser extinta para a terceira série.

A Educação Física Escolar ainda é uma das atrações da escola para as crianças. Com essa redução, além de se estar prejudicando o desenvolvimento normal de nossas crianças, está-se tornando a escola um local de referência triste e desmotivante. Não que as demais disciplinas sejam assim, mas se fazem dessa forma. Basta realizar uma pequena entrevista e verificar o quanto as crianças valorizam esse momento de atividade motora e de formação social.

Porém, e infelizmente, por uma série de fatores que vão desde o econômico até a ausência de projetos pedagógicos sérios e comprometidos com o desenvolvimento integral de nossas crianças, jovens e adolescentes, esse espaço pedagógico da Educação Física tem sido reduzido ano a ano. Existe aqui uma falta de consistência acadêmica do profissional da área, assim como uma resistência das direções em exigir projetos que se justifiquem pedagogicamente objetivando oportunizar aos alunos esses momentos prazerosos e formativos.

Com isso, nossas crianças acabam sofrendo com uma formação que promete ser deficitária e incompleta, pois serão consideradas e formadas nos aspectos cognitivo e afetivo. O aspecto motor fica a critério das condições dos pais em pagar uma academia ou um personal trainer. Para o futuro fica a critério dos pais contratar um fisioterapeuta para trabalhar desvios posturais e outros problemas advindos da inatividade motora.

A Educação Física Escolar deveria estar no roteiro de exigências dos pais em relação às escolas que escolhem para os filhos. Essa disciplina deveria possuir a condição de obrigatoriedade por parte dos pais e não por força de Lei. Ela é componente curricular para o ensino básico (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). Porém, a carga horária a ser destinada é dependente do projeto pedagógico das escolas individualmente.

Se depender da vontade política e/ou do interesse governamental, podemos esquecer. O domínio motor e a condição física já não se enquadram mais nas necessidades governamentais. Hoje o que manda é a capacidade cognitiva e a condição de domínios motores mínimos (apertar botões). Essa visão burocrática ignora que a inatividade motora contribui com o aumento de freqüentadores dos postos de saúde e, conseqüentemente, com os gastos em saúde. O que vale é o momento econômico e não o momento do povo, do social e da condição de vida saudável.

Nessa constatação, podemos perguntar, como trabalhar o cérebro e negar o corpo? Essa incoerência tem que ser banida. Nós somos corpo, mente e espírito. Não somos apenas corpo, não somos apenas mente e nem tampouco somente espírito. Em momentos estanques até podemos considerá-los separadamente a fim de uma melhor otimização de tarefas específicas, mas não no todo. Somos unos e, portanto, devemos considerar nossas formações também em seu todo.

Chamo a atenção justamente para essa preocupação que os pais devem ter em relação às escolas que escolhem para seus filhos: a necessidade premente de exigirem que se ofereçam nas escolas oportunidades de trabalho e formação motora através da disciplina de Educação Física. Com essa pequena preocupação poderemos contribuir com a minimização do analfabetismo motor de nossas crianças, jovens e adolescentes.



FONTE   http://www.confef.org.br/extra/revistaef/show.asp?id=3594

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BRASIL OCUPA O SEGUNDO LUGAR NO MUNDO EM NÚMERO DE ACADEMIAS




Para atrair novos clientes, o setor investe não só em equipamentos modernos, mas em atividades para toda a família. 

O desejo de manter o corpo em forma agita um mercado que cresce a cada vez mais no país. O Brasil é o segundo no mundo em número de academias.
O ritmo caribenho é sinônimo de sala cheia praticamente o ano inteiro numa academia em Belo Horizonte. São tantas atividades diferentes que o lugar, lembrado sempre pelos aparelhos de musculação, está com cara de clube para família toda.

“Podendo aproveitar essa hora com o filho é ótimo porque a gente está ali, está vendo o que ele está fazendo, ele está vendo o que a gente está fazendo”, diz o comerciante Mário Marques.

“Nessa correria do dia, se cada um estivesse num lugar diferente, a gente ia ver menos ele”, fala a professora Patrícia Valinho.

“Vem todo mundo junto, todo mundo e melhora sua saúde”, explica o professor Giuliano Cangiani.

Os sócios comemoram o resultado: 7% de crescimento no último ano. “A expectativa de vida do brasileiro tem crescido. Então, eles querem se preparar pra isso também”, fala o gerente de academia, Pedro Meireles.

No geral, em 2012, o mercado brasileiro de fitness já faturou mais que em todo o ano passado.

Em número de academias, o Brasil está em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos.

“Todo mundo está buscando uma melhor qualidade de vida, por isso estão procurando as academias. Alimentar melhor, dormir melhor, ser mais sociável, ser uma pessoa mais dinâmica, ser uma pessoa que passa por dificuldades na vida com maior facilidade”, fala o consultor Marco Antônio Araujo Braga.
Todo esse aquecimento mexe com o mercado e se converte, na prática, em novas oportunidades de negócio. Uma empresa, por exemplo, nasceu do sonho de um grupo de professores que até pouco tempo batia cartão de ponto em outras academias da cidade.

A inauguração foi há seis meses e eles já estão prestes a alcançar a meta de matrículas pra um ano inteiro. “Futuramente, quem sabe, uma segunda unidade da academia, é expandir aí os negócios”, diz o sócio da empresa, Rangel Neves.

A receita não é segredo: é só ficar atento aos desejos, às necessidades dos clientes. “Agora já tem esteiras com acesso a internet. Então a gente assim, sempre ficar ligado aí no que está saindo de novo no mercado para poder fornecer, atender melhor aos alunos”, avisa o sócio da academia Eduardo Guarani.


FONTE  http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/academias/23578-brasil-ocupa-o-segundo-lugar-no-mundo-em-numero-de-academias

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

FORTALECIMENTO MUSCULAR PARA A COLUNA




DORSALGIA

Estima-se que entre 70% e 80% da população mundial desenvolvam a enfermidade em alguma fase das suas vidas; todavia, a dorsalgia não costuma ser incapacitante, e mais da metade dos que padecem dela costumam recuperar-se em até uma semana. Crises agudas de dorsalgia ou uma das suas variantes, a lombalgia (que afecta a parte inferior das costas), são uma das principais causas de afastamento ao trabalha, algo que pode estar ligado a questões de postura.
A espinha dorsal é uma complexa rede que liga nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos, e todos são capazes de produzir dor. Grandes nervos que se originam da espinha e vão até as pernas e braços podem espalhar dor para as extremidades. Todavia, algumas vezes a dor nas costas pode ser experimentada mesmo quando nenhum problema anatômico subjacente é aparente.


sábado, 8 de setembro de 2012

‘MAGROS DE RUINS' SE INCOMODAM COM PESO E SE ESFORÇAM PARA ENGORDAR .

Apelidos e dificuldades sociais levam jovens a almejar quilos extras. Nutricionista dá dicas para quem quer ver a balança disparar com saúde. 

A carioca Ana Carolina Vieira, de 25 anos, tem sido chamada desde criança por vários nomes que não o seu: "Magrela", "Olívia", "Esqueleto" e até "Hashi" – os palitinhos japoneses. Com um biotipo próprio de pessoas consideradas "magras de ruins", que geralmente têm um metabolismo mais acelerado e não engordam de jeito nenhum, a estudante universitária é um dos brasileiros que, embora sejam vistos como "sortudos", não se sentem felizes assim.

"Os apelidos já me incomodaram muito, hoje não mais. Levo na brincadeira, porque não vale a pena. Mas quero engordar, porque até profissionalmente é um pouco complicado, pois tenho jeito de menina e as pessoas não sabem separar quem eu sou do meu tipo físico", diz Ana Carolina.

Ana Carolina não se policia ao pedir fast-food e, mesmo assim, não passa dos 40 kg (Foto: Arquivo pessoal)
A jovem conta que para encontrar roupa também é difícil, e o jeito é mandar fazer em alguma costureira. Segundo ela, o padrão de modelagem do Brasil está muito grande, razão pela qual o P já não é mais P, e o PP nem todas as marcas fabricam.

Ana Carolina pesa 40 kg em 1,56 metro de altura, o que a deixa com um índice de massa corporal (IMC) de 16,4. Segundo o parâmetro usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com menos de 18,5, a pessoa é considerada abaixo do peso ou desnutrida.

Para se sentir mais confortável consigo mesma, a carioca pretende ganhar de 10 kg a 12 kg. Ela revela que não mede a quantidade ao comer massas, feijão, hambúrguer, cachorro-quente, angu, sonho e outros alimentos gordurosos.

"As pessoas falam para eu não fazer isso, que é loucura, que posso me arrepender depois. Mas, se estou há esse tempão magra, acho que não tem problema. Quero vestir melhor, ter mais coxa, perna, para não ficar sobrando pano", destaca.

Mas quem pensa que a jovem só se empanturra de comida, sem cuidar da saúde, engana-se. Há quatro anos, Ana Carolina consultou uma nutricionista e começou a ter horários certos para as refeições. Também anda muito a pé e pedala cerca de 50 minutos por dia.

"Além disso, já fiz check-up, exame de tireoide e anemia para ver se tinha alguma coisa, mas não deu nada", conta a carioca, cujos pais e irmãs são gordinhos – apenas um irmão está dentro do peso.

Massa magra
O paulistano Lucas André Barbosa, de 31 anos, também se achava magro demais e, de 2009 para cá, conseguiu aumentar o peso de 55 kg para 70 kg, em 1,65 metro de altura. No caso dele, o ganho foi de massa muscular, com muito exercício na academia e mudanças na alimentação.

O jovem vive com a mulher, Marcia, na cidade japonesa de Toyohashi-shi, no centro do país, onde ele trabalha em uma fábrica de paredes de gesso.

Lucas quer chegar aos 90 kg e, para isso, mudou o treino de três para cinco vezes por semana e faz suplementação sintética, com proteínas, aminoácidos, creatina e vitamina C, além de ingerir alimentos naturais como mel, ovo, frango, legumes e arroz integral.

Conselhos de especialista
A nutricionista esportiva Emy Takahashi diz que ninguém deve tomar suplementação por conta própria, pois é preciso ter um acompanhamento profissional. Além disso, o aumento da ingestão calórica deve ser feito com cuidado, para não elevar o percentual de gordura do indivíduo – o que pode causar problemas como sobrepeso, diabetes e doenças cardiovasculares.

"Para quem quer ganhar peso com saúde, o ideal é fracionar as refeições em pelo menos sete vezes por dia, e começar pelos pratos quentes, não pela salada. Também se devem investigar os hábitos da pessoa – se há algum transtorno alimentar –, o gasto energético, o sono, a questão genética, e ver se o paciente já malhava antes ou não. Quem nunca treinou e quer ficar forte precisa esperar um pouco mais", explica.
Emy ressalta que muitos "magros de ruins" acreditam que comem muito, mas na verdade esse parâmetro não condiz com a realidade – ou seja, para a maioria da população, aquela quantidade de comida seria insuficiente.

O baixo peso, de acordo com ela, pode trazer alguns problemas clínicos, como perda de cabelo, queda do rendimento e baixa imunidade. Mas os magros que fazem bastante atividade física aeróbica não devem diminuir essa intensidade, já que se mexer é saudável.

Outra recomendação é não se encher de energia "vazia", como guloseimas, chocolates, frituras e refrigerante, pois não nutrem o corpo e ainda podem tirar o apetite. A especialista indica três porções de carboidratos no almoço e mais três no jantar, além de outros bons alimentos calóricos, como mix de castanhas (castanha-do-pará, castanha de caju, nozes, amêndoas, avelã e macadâmia), azeite de oliva e shakes (uma vez por dia).

A nutricionista também frisa que não se deve olhar apenas o IMC, mas a composição corporal do indivíduo. Para mulheres entre 18 e 25 anos que praticam exercícios, como é o caso de Ana Carolina, a média de gordura corporal pode variar de 23% a 25%. Para homens dos 26 aos 35 anos, na faixa de Lucas, a média ideal fica entre 18% e 20%.

"Se o paciente não tem nenhum problema hormonal, consegue engordar em um prazo de seis meses a um ano", garante Emy.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CORRER PREVINE E COMBATE A OSTEOPOROSE


Os impactos ao longo das passadas estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, favorecendo seu fortalecimento...





Os impactos da corrida estimulam a consolidação do cálcio nos ossos, fortalecendo-os e protegendo-os contra a osteoporose. "Durante o exercício, com a contração da musculatura, ocorre uma deformação interpretada pelo osso como um estímulo à sua formação", explica Paulo Belangero, ortopedista e traumatologista do esporte, do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). E isso ajuda a prevenir o desenvolvimento da osteoporose, distúrbio caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea, que leva a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas.

O problema costuma ocorrer em pessoas acima dos 50 anos e atinge mais o sexo feminino. De acordo com Belangero, nessa faixa etária, 30% das mulheres e 13% dos homens poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose e, assim como uma boa alimentação e adequada exposição ao sol, a atividade física é bastante importante para a prevenção. Mas os treinos têm suas doses certas. O ideal é programar pelo menos três sessões de 30 minutos por semana, em dias alternados. "Exercícios mais leves podem ser realizados diariamente, enquanto os mais intensos precisam de um intervalo entre 24h e 48h", orienta o ortopedista. "Isso porque os impactos sobre os ossos são benéficos, porém, os impactos seriados, sem o tempo adequado para recuperação, provocam um desgaste excessivo nas estruturas ósseas", completa Gustavo Magliocca, médico do esporte da Run&Care, de São Paulo (SP).

Magliocca ainda destaca outra vantagem da prática de corrida: "Como é um esporte realizado muitas vezes ao ar livre, favorece a exposição ao sol, importante para a produção de vitamina D e, consequentemente, para a absorção do cálcio". Porém, caso a pessoa já apresente sinais de osteopenia (precursora da osteoporose) ou mesmo osteoporose, ele reforça que é essencial fazer um treinamento de fortalecimento muscular. "Se os ossos estão fragilizados, precisam ser protegidos. Essa proteção é oferecida pelos músculos", diz.

Detectar o problema não é simples, pois se trata de uma doença silenciosa, que não apresenta indícios evidentes − muitas vezes o primeiro sintoma é a própria fratura. O diagnóstico é feito apenas a partir de exames de densitometria óssea, que devem ser realizados principalmente em mulheres acima de 40 anos que passam pelo climatério (período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, ou seja, menopausa). Avaliações periódicas também são indicadas para corredores que buscam alto rendimento e se submetem a um alto volume e intensidade de treinos.

FONTE  http://www.assessocor.com.br/noticias.aspx?CORRER+PREVINE+E+COMBATE+A+OSTEOPOROSE&__idNot=978

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ECO CORRIDA - TROFÉU GLOBO ESPORTE RPC ACONTECE NO DIA 13 DE OUTUBRO



No dia 13 de outubro acontece em Cascavel a Eco Corrida - Troféu Globo Esporte RPC. Esta é a terceira edição do evento, promovido pela FAG em parceria com a RPC TV. O objetivo é reunir atletas profissionais e amantes do esporte.

Serão três percursos, de 5, 10 e 15 quilômetros. Todos os participantes que concluírem a prova receberão uma medalha. O primeiro lugar, no feminino e no masculino, que competirem no percurso de 15 quilômetros, ganham R$ 1,5 mil. Para o segundo lugar, o prêmio é de R$ 1 mil. O terceiro lugar recebe R$ 800. Também serão premiados o primeiro, segundo e terceiro lugar, em cada categoria, o valor é de R$ 250, R$ 150 e R$ 100. A prova acontece às 17h, e o percurso inicia no campus da FAG, passa pela Avenida das Torres, pela Brasil e retorna à FAG.

Inscrições
As inscrições podem ser feitas no site www.fag.edu.br/ecocascavel.
O valor de R$ 50.
Todos os inscritos recebem um Kit Atleta Cortesia, com boné, camiseta, eco bag, squeeze, medalha, número de competição e chip de cronometragem. As vagas são limitadas em mil participantes.

DICAS DE CORRIDA - LAGO MUNICIPAL CASCAVEL PARANÁ


domingo, 26 de agosto de 2012

REDUÇÃO DE PESO É A MESMA COM A PRÁTICA DE 30 OU DE 60 MINUTOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS AO DIA





Resultados são baseados em pesquisa feita com homens obesos que realizaram atividades moderadas ou intensas três vezes por semana.


Para homens obesos, praticar 30 minutos de alguma atividade física ao dia pode ser tão eficaz para perder peso quanto exercitar-se durante 60 minutos, concluiu um estudo da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. A pesquisa foi publicada na edição deste mês do periódico American Journal of Physiology.

A equipe acompanhou, durante três meses, 60 homens com obesidade moderada que não apresentavam nenhuma doença grave. Metade dos participantes foi designada a praticar 30 minutos de alguma atividade física ao dia três vezes por semana e o restante, 60 minutos. Os exercícios tinham intensidade moderada ou intensa, suficientes para produzir suor. Os homens utilizaram aparelhos que monitoraram a frequência cardíaca e o gasto calórico de cada um.

Ao final do estudo, a média da redução de massa corporal foi quase a mesma entre os dois grupos, ficando próxima a quatro quilos. No entanto, o grupo que treinou por 30 minutos ao dia queimou mais calorias do que estava previsto no programa de emagrecimento deles. Segundo os autores, isso indica que o tempo a mais que os outros participantes se exercitaram não promoveu perda de peso adicional.

Para Mads Rosenkilde, coordenador do trabalho, uma possível explicação para esses achados consiste no fato de que é mais provável que, quando uma pessoa se exercita por 30 minutos, ela o faça com mais vontade e tenha energia suficiente para desejar realizar outras atividades extras durante o dia (voltar para a casa a pé, por exemplo). Além disso, o grupo que se exercitou por 60 minutos ingeriu mais calorias, o que pode contribuir para que a redução de peso não tenha sido tão grande.

fonte  ;http://www.educacaofisica.com.br/index.php/variedadesef/grupos-especiais/23304-reducao-de-peso-e-a-mesma-com-a-pratica-de-30-ou-de-60-minutos-de-exercicios-fisicos-ao-dia

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

SAIBA COMO CUIDAR DA SAÚDE DURANTE O TEMPO SECO



Segundo estudo da Unicamp, índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% caracterizam estado de atenção; de 19% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de emergência. 


Como consequência do tempo seco, algumas pessoas podem sofrer ressecamento de mucosas do nariz e da garganta, sangramento no nariz, ter tosse, dificuldade para respirar, rinite e crises de asma e irritação dos olhos por ressecamento, com vermelhidão e sensação de areia nos olhos, entre outros sintomas.

Com umidade abaixo dos 12%, a Defesa Civil municipal determina a interrupção de qualquer atividade ao ar livre das 10h às 16h, assim como de atividades que exijam aglomerações de pessoas em locais fechados, como aulas e cinemas.

Para evitar ou minimizar os problemas, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.

As crianças e os idosos precisam de atenção especial, pois são os mais afetados pela baixa umidade do ar.

O acúmulo de poeira pode desencadear problemas alérgicos, por isso é importante manter a higiene doméstica. Dormir em local arejado e umedecido ajuda a ter uma noite de sono tranquila. Os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água ou umidificadores.

Para aliviar irritação das vias aéreas e dos olhos, eles podem ser lavados com soro fisiológico.

A pele também merece atenção especial. Banhos com água muito quente provocam ressecamento - o uso de hidratante ajuda a manter a pele saudável.

fonte   http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/23269-saiba-como-cuidar-da-saude-durante-o-tempo-seco

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Exercícios físicos se tornam aliados no tratamento de doenças crônicas



Em alguns casos a atividade física pode fazer com que o paciente diminua a quantidade de remédios ingeridos ou até mesmo deixe de tomá-los. Pensando nisso, academias passaram a criar treinos específicos para esses alunos. 

Treinos especiais
Antes de iniciar um treino em academia ou algum esporte o portador de doenças crônicas deve consultar o médico para entender quais são as suas limitações. “O recomendado no geral é fazer exercícios moderados, pois as atividades de alta intensidade podem trazer riscos para a saúde que vão além dos benefícios promovidos pela atividade física em si”, explica o médico e pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Alexandre Gabarra de Oliveira.

Uma academia de Campinas elaborou um procedimento especial para alunos com doenças crônicas. “Temos seis professores que tiveram um treinamento diferenciado para acompanhar esses alunos. Também possuímos treinos específicos para cada patologia elaborados pela Medical Fitness Association (MFA). Enviamos o treino para aprovação do médico do aluno. Somos a primeira rede de academias da América Latina a ter esse procedimento”, conta o gerente de musculação, Kleber Malfatti.

Outra academia da cidade também desenvolve exercícios específicos para os alunos com patologias. “Para elaborar os treinos analisamos o histórico médico do paciente, esse trabalho é feito por professores treinados para isso”, contra o professor de musculação e luta, Paulo Eduardo Vieira Nunes Freire.

Os portadores de doenças crônicas confirmam que as atividades físicas tiveram uma mudança significativa no estado de saúde. Foi o que aconteceu com Orlando Miranda Ferreira, delegado de polícia aposentado de 77 anos que sofre de uma cardiopatia grave e no ano passado fez uma cirurgia de ponte de safena.

Antes do procedimento, Ferreira manteve 20 anos de vida sedentária. “Desde que voltei a me exercitar, comecei a me sentir mais jovem. Tem pessoas que passam pelo mesmo problema que eu e acham que naturalmente se resolve com cirurgia, mas não pensam que talvez tenham chegado a esse ponto por falta de atividades físicas”, conta Ferreira. Veja como os exercícios agem de forma positiva no seu corpo.

Problemas cardíacos
As doenças cardíacas podem apresentar melhoras significativas quando há a prática de exercícios. “No caso da hipertensão, durante o treinamento físico os vasos se dilatam para melhorar a captação de oxigênio fazendo a tensão no sistema diminuir e a pressão cair”, explica a médica e professora da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP), Taís Tinucci.

O recomendado por Tinucci em casos de hipertensão e outras patologias ligadas ao coração são exercícios aeróbicos. “Ele trabalha grandes grupos musculares, a pessoa pode, por exemplo, fazer uma caminhada ou andar de bicicleta”, diz Tinucci. A sugestão dos profissionais de educação física é frequentar a academia entre três e cinco vezes por semana. “Se fico alguns dias sem me exercitar minha pressão começa a alterar. Por isso, quando vou visitar minha filha que vive na França, ela já me matricula na academia de lá”, conta o aposentado de 67 anos, Hans Karl Mehrmann, que é hipertenso e no ano passado sofreu um princípio de infarto.

É importante que os hipertensos não façam treinos fortes, especialmente a musculação com uma carga pesada, pois isso pode causar piora no quadro. Foi o que ocorreu com o professor de educação física, Murilo Moraco, que tem 30 anos e é hipertenso desde os 20 anos. “Fiz musculação de forma abusiva, visando o ganho de massa. Nessa época, mesmo com os medicamentos a minha pressão se alterava”, lembra. Após três anos com essas complicações, ele decidiu mudar bruscamente o estilo de vida. “Passei a me alimentar de forma balanceada e me exercito visando melhorar a minha qualidade de vida, com mais atividades aeróbicas e musculação leve. Agora, continuo tomando a medicação, mas minha pressão é normal”, conta.

O coração é um músculo, portanto é preciso deixá-lo fortalecido. No caso da insuficiência cardíaca, em que o coração perde a força de contração, o exercício é uma ótima maneira de melhorar o trabalho do órgão. “Em pessoas que praticam exercícios, o sistema circulatório vai trabalhar mais e o coração será capaz de tolerar melhor qualquer variação”, conta Tinucci. Foi o que ocorreu com Hans Mehrmann. Como praticava atividades físicas há 10 anos quando sofreu o principio de infarto as consequências não foram tão graves. “Os médicos me disseram que se fosse sedentário certamente teria sofrido um enfarte”, lembra. 

Outras doenças
Portadores da diabetes tipo 2 podem diminuir as doses de insulina até a metade, ou até mesmo deixar de tomar esse hormônio em alguns casos, devido ao efeito positivo que atividade física exerce sobre a sensibilidade desse hormônio. Isso ocorre porque essa doença está normalmente associada com um estado de inflamação subclínica no organismo que prejudica a sinalização que a insulina passa a célula para que a glicose seja captada. 

Para tentar compensar esse problema, em primeira instância o organismo passa a produzir mais insulina, porém após algum tempo as células podem entrar em falência e a insulina passa a ser produzida em menor quantidade. “O exercício moderado tem um efeito antiinflamatório no organismo, fazendo com que a sinalização entre insulina e célula melhore”, explica Alexandre Gabarra de Oliveira. É importante que também no caso da diabetes o exercício praticado seja moderado. “Se for feito um treino muito pesado o efeito pode ser contrário e aumentar a inflamação”, diz Oliveira.

O colesterol pode diminuir quando se prática exercícios. “As atividades aeróbicas geram o aumento da quantidade do colesterol bom, HDL, e a diminuição do ruim, LDL”, conta Taís Tinucci.

Pacientes com doenças renais crônicas também podem apresentar melhora no quadro quando passam a se exercitar. “Já foi demonstrado que as atividades físicas podem diminuir quadros de depressão e de demência e que o efeito antiinflamatório das atividades contribui na prevenção de alguns tipos de câncer”, conta Oliveira.


FONTE  http://www.educacaofisica.com.br/index.php/fitness/canais-fitness/academias/23099-exercicios-fisicos-se-tornam-aliados-no-tratamento-de-doencas-cronicas