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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Quando a dor deixa de ser um incômodo e passa a limitar a atividade física?




A dor é um mecanismo do organismo para dizer que há algo errado. 

É muito comum nos praticantes de atividade física o tema dor. Seja nas conversas descontraídas dos treinos, nas provas de velocidade, resistência ou de aventura, o assunto está sempre presente, pois tal modalidade desportiva é de alto impacto e nem sempre os praticantes estão aptos a correr.

A dor muitas vezes começa de maneira sutil, aquele leve incômodo, suportável, que basta correr um pouco que passa. Cuidado, o corpo é inteligente, esse leve incômodo pode ser um alerta para uma série de cuidados necessários que você deveria tomar para correr de maneira mais segura, sem expor excessivamente suas articulações, tendões, ligamentos, músculos, ou seja, as estruturas que compõem nosso sistema músculo-esquelético.

O leve incômodo geralmente não chama tanto a atenção, pois basta correr um pouco e o mesmo já passa. Tal evento analgésico fisiológico ocorre devido ao aumento da distribuição sanguínea e à liberação de endorfinas, gerando uma complexa reação analgésica desencadeada neurologicamente por esse aumento da circulação sanguínea.

Corpo frio - Mas quando o corpo “esfria” o leve incômodo pode voltar mais forte. Isso não ocorre apenas por causa de um único dia de treino ou por causa de uma prova, mas sim devido ao efeito cumulativo, à falta de repouso e à falta de orientações. Isso leva ao aumento do sintoma, a corrida passa a ser mais dolorosa, há as chamadas compensações, má distribuição do impacto das passadas, até a não tolerância à dor.

Ou seja, aquele leve incômodo sinalizado pelo corpo, que poderia ser resolvido com um simples repouso e orientações, pode ter se tornado uma lesão mais extensa e que requer cuidados mais intensos, o que leva tempo e na maioria das vezes ao afastamento temporário da corrida.

Em clinicas de reabilitação desportiva, a dor geralmente é a principal queixa que leva os praticantes de corrida a procurar tratamento. Hoje, muitos são os recursos terapêuticos para tratar e prevenir a dor músculo-esquelética, sendo que cada estrutura requer abordagens diferentes para que os resultados sejam mais eficazes. No próximo texto abordaremos de maneira didática a cicatrização dos tecidos que compõem o sistema locomotor. (Por que é importante o praticante de corrida entender a inflamação?).

Procure auxílio, orientação, não deixe sua dor tirar o prazer e a liberdade de você sair correndo por aí. Seja amigo do seu corpo, escute os sintomas e tenha uma excelente corrida.



Como fazer exercícios para estabilizar dores na coluna lombar


 A coluna vertebral é composta por 33 vértebras e divide-se em quatro segmentos: cervical C1 – C7, torácica T1 – T12, lombar L1 – L5, sacrais S1 – S5 e coccígeas que são em número de quatro.

O segmento da coluna apresenta três curvaturas fisiológicas, sendo a torácica considerada primária por estar presente ao nascimento e a cervical e a lombar consideradas secundárias se desenvolvendo devido ao bebe começar a sustentar a cabeça (cervical), e a sentar-se por vontade própria (lombar).
A degeneração discal aumenta com a idade em função da redução da elasticidade do disco devido, a diminuição da capacidade de ligar-se com a água. Esse processo faz com que a capacidade de distribuir e suportar cargas diminua.
A coluna vertebral, no segmento lombar, apresenta uma lordose fisiológica que é preservada pelo formato de suas vértebras e discos, e pelos músculos. A descompensação muscular pode causar hiperlordose ou rectificação desta curvatura, sendo a rectificação a alteração mais grave devido o aumento do espaço intervertebral posterior facilitando a causa de hérnia discal.
A maior frequência de problemas lombares é em indivíduos sedentárias e nos que executam trabalho pesado. Os sedentários apresentam uma região lombar fraca e mal preparada e os indivíduos que se ocupam de trabalho pesado recebem uma carga excessiva sobre a coluna vertebral. Nos desportos, o basebol, bolão e o golf são os que apresentam maior probabilidade de risco.
As dores lombares geralmente resultam de espasmos musculares, que podem ser agravadas pela compressão dos nervos espinhais ou anormalidade dos discos vertebrais.
Quando causada alguma alteração nos elementos estruturais da coluna lombosacra (disco, vértebra, músculos, ligamentos e nervos), se manifesta a lombalgia, que é a dor na região lombar ou a lombociatalgia, que é a dor lombar que se propaga ao longo do nervo ciático ambas as duas podem ter sua origem devido a factores posturais, traumáticos e degenerativos.
Desenvolver a força e a flexibilidade nos membros inferiores favorece o movimento normal da região lombopélvica, melhorando a biomecânica da coluna em actividades que requeiram agachar, flexionar e levantar objectos.
A execução de exercícios de extensão da coluna vertebral que visem a compensação muscular, objectivam reduzir a compressão sobre os discos intervertrebrais. E os exercícios de flexão da coluna vertebral objectivam reduzir a compressão das articulações das facetas posteriores e abrir os forames intervertebrais.
Os exercícios de força para compensação muscular são para os seguintes grupos musculares: músculos da cinta abdominal, glúteos e psoas; lombares. E os de alongamento são: músculos posteriores da coxa, músculo psoas, articulação coxo-femural e músculos lombares.
Os exercícios que visam reestabelecer uma boa postura devem ser os que fortalecem os músculos fracos e os que alonguem os encurtados. Após esse equilíbrio muscular atingido, ou seja, a restauração da força e comprimento muscular normais, o indivíduo pode inscrever-se em programas de exercícios normais que sejam coerentes com as suas limitações.

Trabalhando-se com exercícios localizados, com objetivos determinados podem ajudar ao combate dessas dores e evitar que problemas mais sérios na coluna surjam.


segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ESTEIRA ANTI-GRAVIDADE ALTERG




O esporte sempre foi um dos motores para o avanço na medicina e todas as sub-áreas correlatas. Ganhos de performance, longevidade, recuperação de lesões, os avanços em poucos anos são assombrosos.
A tal máquina que ele usa chama-se AlterG, que o próprio fabricante alega ser uma esteira anti-gravidade que reduz os impactos sobre o corpo, permitindo uma recuperação menos dolorida e mais rápida. Utilizando um mecanismo que cria uma bolha de ar em torno do paciente, é possível reduzir o seu próprio peso a até 20% do total após a calibragem. Isso significa que uma pessoa de 80kg consegue correr de maneira que a pressão e impacto exercidos sobre seu corpo equivalem ao de uma pessoa de 16kg. Muito menos esforço, menos impacto, menos riscos de novas lesões e sem dores.
As aplicações são diversas, no vídeo demonstrativo há exemplos de uma paciente com Mal de Parkinson e um tri-atleta recuperando-se de lesão, dentre outros. Novak Djokovic, também tenista, já andou investindo em tecnologia de ponta e tratamentos revolucionários para recuperação do seu corpo após grandes esforços. Segundo as informações que circulam pelo circuito do tênis, ele utiliza uma câmara hiperbárica para se recuperar.
Para a Medicina, são máquinas incríveis que podem ajudar milhares de pacientes com deficiências diversas ou que precisam de recuperação de traumas, lesões e doenças. Para o esporte, fico em dúvida se isso não seria uma espécie de doping tecnológico, considerando que são equipamentos caríssimos e poucos atletas tem condições financeiras de adquirir uma. Os atletas de ponta, obviamente mais ricos poderão conquistar ainda mais vantagem sobre os seus adversários menos abastados financeiramente.
Para saber mais detalhes sobre o funcionamento desse equipamento, é só ir lá no site do fabricante. Segundo os próprios, trata-se de uma revolução no tratamento e recuperação de pacientes de forma mais rápida, eficaz e menos dolorosa.

domingo, 30 de dezembro de 2012

EXERCÍCIO FÍSICO NA INFÂNCIA AJUDA A COMBATER DOENÇAS




Começar a prática de atividade física ainda na infância é a melhor forma de se chegar à fase adulta senão como um esportista, ao menos uma pessoa disposta a manter hábitos de vida saudáveis.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a atividade física é também uma forma de exercício social, que estimula a cidadania. Algo que eventos esportivos como Olimpíadas, Copa do Mundo, entre outros, contribuem, na medida em que despertam um número maior de interessados na prática dessas atividades e nos benefícios que elas oferecem.

A literatura médica é rica em estudos que comprovam o quanto um estilo de vida ativo diminui a incidência de várias doenças crônicas. Segundo um estudo norte-americano, quando se queima em média duas mil calorias por dia são reduzidas em até 65% as chances de aparecer doenças cardiovasculares. No entanto, é preciso que isso seja feito com responsabilidade e acompanhamento médico adequado, a fim de evitar problemas decorrentes da prática incorreta. Principalmente quando se é criança.

Para a pediatra Maria Cecília Nigro Batistela, especialista em adolescência (hebiatra), de Rio Preto, além de uma avaliação clínica, o ideal é que o futuro esportista seja avaliado por um cardiologista. “Em especial se a família tiver antecedentes de cardiopatias, a fim de prevenir a ‘morte súbita’ que, eventualmente, acomete alguns atletas”, diz.

Faixa etária

A psicóloga Vanessa Cristina Bernardi, especialista em crianças, de Rio Preto, alerta para o risco quando a prática de exercícios se transforma em treinamento intenso e pressão para manutenção de baixo peso. Essas condições podem levar ao desenvolvimento de bulimia, anorexia nervosa, amenorreia e osteoporose entre atletas adolescentes.

Ela explica que determinadas práticas esportivas específicas não são recomendáveis antes de quatro a seis anos de idade. Nessa idade, é importante estimular o desenvolvimento das funções motoras, e as atividades recreativas e lúdicas, como correr, brincar, pular, chutar, arremessar, funcionam como incentivo para a socialização.

Por outro lado, Vanessa observa que a partir dos seis anos a maioria das crianças já apresenta prontidão para o aprimoramento psicomotor, portanto, é o momento de iniciar o aprendizado básico de atividades esportivas individuais e coletivas. ”A escolha e o treinamento específico de um esporte deve se iniciar a partir dos dez anos, levando em consideração o interesse e a decisão pessoal da criança, as diferenciações de estatura, maturidade sexual, limites físicos e emocionais e as habilidades individuais. E a participação em competições deve iniciar a partir dos 12 a 14 anos de idade”, afirma.

Jovens mais sedentários

Uma pesquisa feita no Rio de Janeiro aponta para o fato de que cerca de 90 a 95% dos adolescentes estão sedentários. Isso porque, nesta fase, muitos estão mais interessados em tecnologia, ou seja, em ficar no computador, videogame ou TV. Somado a isso, também se identifica a falta de estímulo às práticas esportivas pelas escolas e familiares. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos, já se constata que o incentivo à prática esportiva tem causado a diminuição do uso de drogas e a gravidez na adolescência.

A hebiatra (pediatra especializada em adolescentes) Maria Cecília Nigro Batistela, de Rio Preto, observa que, nesta fase, em decorrência da “crise da adolescência”, geralmente os jovens abandonam as atividades físicas e perdem a coordenação motora. “Mas também há casos de uma cobrança individual, dos pais e social por desempenho, levando a um excesso de treino com consequentes lesões e estresse. São contraindicados para menores de 16 anos o boxe, levantamento de peso olímpico e fisiculturismo”, diz Maria Cecím.



fonte: 
 http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/24492-exercicio-fisico-na-infancia-ajuda-a-combater-doencas

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CUIDADOS COM AS PRÁTICAS ESPORTIVAS EM DIAS DE CALOR INTENSO





Para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados. 

O período de calor intenso muitas vezes é acompanhado pela preocupação com a umidade relativa do ar, principalmente quando esta fica inferior a 30%. Combinados, os fatores meteorológicos refletem significativamente sobre o bem estar e a saúde do corpo. E para que os dias quentes não se tornem um problema, é bom ficar atento a alguns cuidados, principalmente durante a prática de atividades físicas.

Para continuar com os treinos mesmo com a temperatura elevada o gerente da rede de academias Fit Premium, em Curitiba, Marcelo Teixeira alerta para a necessidade de alguns cuidados como roupas adequadas, boa alimentação e hidratação. “O ideal é procurar se exercitar nos horários de temperatura mais agradável como de manhã (antes das 10h), final de tarde (após as 17h) ou à noite”. Além disso, ele destaca que com a maior exposição ao sol e ao calor, nosso corpo tende a perder mais água. Fazendo exercícios físicos, o quadro piora e aumenta a possibilidade de desidratação. “É muito importante manter o corpo hidratado com água ou isotônico. Quem transpira muito pode apostar no segundo depois de uma hora de atividades, mas de qualquer maneira com a prática é indicado um consumo superior a 2 litros de líquido por dia”, explica Teixeira.

Ele ainda comenta que muitas pessoas desconhecem a hipertermia, que pode ser causada pela exposição excessiva ao sol, e traz prejuízos a saúde. ”Caracterizada pelo aumento da temperatura corporal, superior a 40ºC, a melhor maneira de evitar este problema durante os exercícios é usar roupas leves que ajudam na liberação do suor, além de abusar do uso de bonés e do protetor solar”, conta o gerente. Outro fator importante é a atenção com o ambiente no qual será realizada a prática esportiva, pois espaços fechados devem ser bem arejados, seja com ventiladores ou ar condicionado. “Mas engana-se quem pensa que o problema não ocorre em corridas no parque, por exemplo, com o calor é necessário redobrar a atenção com os limites do corpo”, orienta Teixeira.

E apesar de não sentir fome em muitos momentos, quando a temperatura está elevada, o ideal é apostar em frutas e saladas, mas não ficar sem a alimentação adequada para praticar exercícios. ”Com estes cuidados básicos é possível aproveitar o calor para adquirir o hábito de fazer atividades físicas e assim manter o peso ou mesmo investir no gasto calórico”, finaliza.

fonte; http://www.educacaofisica.com.br/index.php/esportes/canais-esportes/outras-modalidades/24386-cuidados-com-as-praticas-esportivas-em-dias-de-calor-intenso

domingo, 2 de dezembro de 2012

SETOR EM CONSTANTE EXPANSÃO, MERCADO FITNESS CRESCE 52% EM TRÊS ANOS



Com a chegada do verão o desejo de manter o corpo em forma agita um mercado que cresce a cada vez mais no país, o setor de esporte e saúde. 

Entrar numa academia para malhar por saúde ou por estética é algo que os brasileiros vem adotando cada vez no dia a dia, as salas cheias apontam que o Brasil já é o segundo no mundo em número de academias.

Hoje o país conta com 26.700 academias de ginásticas, dados referentes uma pesquisa realizada pela Central Mailing List, empresa especialista em fornecer banco de dados.

Entre os meses de novembro a março a quantidade de matrículas e a presença dos alunos nas academias de ginástica costumam aumentar significativamente, o que desperta interesse dos empresários em investir no mercado fitness, um mercado que está cada vez mais aquecido, o crescimento fez do Brasil o segundo país do ranking mundial em números de academias, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e à frente de países como Itália, Coreia do Sul, Alemanha e Canadá.

Em três anos entre 2009 e 2011, a terceira maior metrópole do mundo, aumentou o número para 2737 academias, representando 29,88% no mercado fitness do país. Atrás de São Paulo, vem Minas Gerais com 970, depois o Rio de Janeiro com 967, Rio Grande do Sul com 644 e Bahia com 570 academias em todo o estado.

O estudo mostra também, que a região norte é a que menos investe no setor, os estados como Acre, Amapá e Roraima representam apenas 0,47% da estatística. Os estados que vem crescendo repentinamente são os estados do Paraná e Santa Catarina, onde o Paraná já conta com 1609 academias representando 6% do setor e Santa Catarina que possuí em todo o estado 1220 estabelecimentos totalizando 4% no mercado fitness do país.

O mercado brasileiro está contando com uma grande variedade de redes de academias, o que faz aquecer os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, com esse crescimento, outros estados já estão à vista dos empresários.

O aumento da procura por academias gera competição no mercado de trabalho, o que faz gerar uma rápida expansão no setor, oferecendo assim, oportunidades para empresários de grandes redes e também para empreendedores individuais e micro e pequenas empresas. Vele ressaltar que uma boa administração evita causar uma quebradeira geral, por falhas na gestão do empreendimento.


fonte: 
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/gestao/canais-gestao/academias/24274-setor-em-constante-expansao-mercado-fitness-cresce-52-em-tres-anos